Eu não vou tentar esquecê-la ou coisa parecida, vez
que não me dou com prolongada despedida e ao que entendo estar ligado de forma
ou outra estar errado estou eu na tua estrada mais que o fim pra sua largada.
De certo é no decurso desse tempo que o vento ainda
não toca nem por mais que um pensamento - o abstrato desalento de querer algo
que em troca suportasse esse momento, como dança ou movimento, que nos trai
desde criança. Eu não perco essa esperança de que um dia tal lembrança assim
nos traga ao passo que se alcança e estaremos lado a lado. Não há nada errado
nisso.
Obviamente, precisa algum espaço que acomode o que
se molda que conforte o que incomoda - tanto faz fora de moda, que não caibo um
só sorriso... Eu sei por aonde piso, aonde vou e o que preciso. Eu sei de tudo
isso e do fim já desde o inicio. Estou sempre a um passo do alem do precipício.
A queda é uma moeda que já me foi lançada feito pedra que me intervala passada
nessa estrada solitária
De onde vem a passarada? - não que tivesse ouvido,
vou de encontro ao estampido, ver que terei já ido sem nem nunca ter partido.
Confesso que vivi também os mares e outras rusgas,
que os males dessas rugas já não me causam outras, as mesmas puídas roupas,
poucas perdidas linhas que me escapam do poema. E então não terei problema
calar feito em outras idas em mim já não há dilema entre essa ou noutra vida. É
minha parte preferida nos meus dias dessa vinda. Jamais será esquecida.
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