Vou levando


e me acompanhará o dia. subirei mais uma vez essas escadas, hoje vou limpar o espaço, tirar a poeira sobre o passado que guardo às caixas, as malas desse tempo. bagagens de mim jamais serão bobagens - como ouço os meia-estima. os quadros em meu decurso estão todos já suspensos - quando penso no futuro, tenho um jeito duro de lidar o que se vem - embora deposite e borde tudo - e eu sei que duro - perduro tudo a pendurar. pendulo. oscilo entre o desejo e a possibilidade que estende não reveleda. tenho vontade de lhe tirar a roupa que acha te proteger - a mascara - mas tudo tarda por se arder... ah, se hoje ainda chover, tudo cairá por meta de aconchego, traga desse apego e vem poder ninar o mimo que de estar... à sala. o quarto que eu não reparto e a vida, assim, mei' à escondida... olhe, tome essa chave ;)

*preciso desse tempo que o vento traz - mesmo sobria essa sombra nunca sobra - não sei por que?. o que ha de se fazer? me espera acontecer - ja plantei do sonho, agora o tarda é florecer.

mas não esqueça em perguntar: quem se meia quer o quê? porque, mesmo que aqueça... é preciso se viver. 

sem querer mais me estender, segue na sonora o que já não tem hora de se ser; que é pra ajudar a te entender:

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