no atravessar da augusta.

o tempo tem me mostrado que o que empregado de um jeito errado só tem me entrado mei' que forçado ora assim sair sem ser esperado -
ora então está tudo errado
e é nesse vômito que eu mei' atônito vejo esta idade, toda essa efemera iniquidade de ser cidade e não ter lugar pra descansar a paz nem tanto faz já nem condena qualquer problema de ser-se assim - de refrão triste ou dedo enriste que aqui reside contrariar
daqui pra lá, ilha ou guaecá. é só você que vem faltar. (to pegando raiva desse lugar, por não te encontrar)
as vezes, penso: pra que lutar?se tanto importa, fechou-se a porta pra eu entrar de novo o velho desfecho, mesmo penhasco. e eu asco assim... pendulo de mim, falta é você.
mas já não me queixo se assim me olhar feito esse estranho, indigno - usou uma palavra forte outrora, mas nao consigo agora pois me lembrar - sei que gostei. estranho pensar.

o tempo tem feito de mim o que vier. sou pedra na ribanceira - não há paz em mim, aqui. não há nada porque lutar se eu bem parar e for pensar, mas penso - e todo é torto - não a graça de então me estar.
gusta nao gosta tanta desgraça nem mesmo a farsa de fingir ligar. chegou a hora de parar. e paro. reparo bem. mas ninguém nota, estou eu indo de volta.
+
criar de novo, novo lugar. no horizonte distante... zerar, esquecer mais que aprumar. nunca jamais recomeçar - sinto muito, não vou voltar com o prazo que aqui me deram vou pra onde quis sempre me estar. (no inferno o inverno sua. de toda nua que eu vi na vida, você é sempre a mais bonita - e isso conta?) 
não.

E tudo pro alto...

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