não sei explicar.


ha coisas que atravessam a gente e lá, em algum lugar de onde, pesam bem mais que tocam, fere rente sempre pra se abrir com o corte espaço para poder voar. eu, que em mim transbordo. não consigo me escapar - nem sempre me comporto mal, nem sempre sei que o que aqui de fato, de mim, qualquer conforto, mais que esse corpo que teimo habitar.

quero sair pra ver que há - tenho mesmo fé na humanidade que há nesse corpo humano que a mim carrego. eu me apego demais as coisas; as pessoas, por outro lado... fico sempre assustado. surpreso com o que me agrego, com o que me entrego e serei lembrado. (e serei?) está tudo errado sempre - me diz chorando.

cada um vai contando sua historia como gosta de enxergar, não consegue evitar que a dor lhe invada e vague - deixo tudo onde está. pra que lutar afinal? é disso que então preciso? sua cota de um só sorriso? sempre irei te almar, como tudo que eu quis tentar. pra sempre é de acreditar. mas o acre existe?

ha coisas que até versam, coisas de se cantar, e mesmo que eu ande longe - tesa já onde bem já se há, vai range os dentes - de repente, o tempo dessa conserva converte a mágoa num tempo bom. tempo de OM, (de meditar), vou partir daqui e assim, ao fim de tudo, remediar.

conservo na cicatriz tudo que assim se quis, pude e talvez não fiz, ou sim e foi por um triz - não quis notar. um dia há de se estar, tudo em seu bom lugar quem sabe nem se esta longe pra então chegar... mas, por enquanto, vai, fique onde está.

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