Você não estava lá. Você preferiu não estar. Mas, numa esquina qualquer de cidade me vi por aí a vontade dobrando a esquina e o universo sem pressa na prosa e no verso - o radio na cabeça subia outros muros, mas eu me quis parar antes que me saltasse o futuro do lado obscuro que há naquilo que eu não procuro - graves e sônicos, os tons não eram os mesmos. Não me perguntei o nome, pois sabia que não era o mesmo, nem o que eu queria, sabia o que esperar quando trocamos aquele olhar, ele não me queria falar, como sempre faz, trocou seus predicados por outros quaisquer pecados pra parecer interessante. Todos os outros que não me habitam sugerem outros pra se assemelhar e mear o meio. O outro eu, esse menos constante, se projeta no canto escuro, no beco dos olhos de vista com o almar. Gosto mais desse. Mas é tão difícil ser o que se quer, não é? A gente vai sendo com o resto acontecendo sem a gente perceber...
Fascinante. Eu não diria nada, prefiro sempre escutar - o osculo nos olhos diria que é de se apaixonar. Mas o que fazer com os óculos? - da é que quando não me interesso, sempre sou eu quem peço mais de atenção. Meus anjos tortos são cegos corvos, os mais imundos mundos inundos de outros a querer, tudo que faço é acontecer... Acontece que acontece sempre de acontecer mais cedo do que era pra ser e seja sempre ou quase então, do sim e do não talvez seja eu mesmo o meio. Sem receio; não tenho jeito ou plano b, sou o que da pra ser - quando acontece, é de se ser. Já foi; já fui de novo pra outra fuga maluca, quase sempre é sem querer, é de outra noite suja. O que de há acontecer? Quem vai pagar pra ver?
Não gosto de suas sujeiras, suas trapaças, essa sua tralha toda que a traça não come, que quase nunca me some, e me consome, e fica oi sempre lá, ocupando espaço - como um câncer por ser extirpar.
Cansei de ser assim. Cansei de mim um pouco mais e você. To cansado de te fazer sofrer, e de sofrer com isso. Desse compromisso de ver isso nos seus olhos, de te imaginar doer... Acho um desperdício. Esse se perder por aí e a ti, pra chamar um pra tensão. Eu não. Não vou me despedir. Porque eu nunca o faço. Eu não disfarço que não me refaço, nem agüento assim viver. Eu queria te esquecer! Ah, como eu queria então poder podar você de mim... Ah, que me fosse assim. Que não me houvesse fim, nem a ti, nesses momentos. Relacionamentos são tão complicados.
Depois de me bater com as pedras da rua e de me negar à cura; fugi por outra escura, pra desaparecer. Preciso encarar a sorte de não encarar a morte com esse ar assim sem norte, sem me curar dos cortes que se abriram sem poder... E, Deus, eu sinto tanto. Sinto muito a falta do que esperava acontecer, do poder valer à pena, sem a agrura amanhecer... Mas não sei o que fazer. Eu queria me esquecer! Gostaria de dizer: foi ótimo te conhecer, mais sorte em seus futuros... Whatever. Mas não posso sem me ter.
Mas eu não sei nem onde você foi morar. Você não quis contar. Você não quis me apresentar o que o futuro - esse monstro escuro - logo nos ira mostrar,
Mas aí, já será passado.
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