13° dia.

é como se pequenos cacos me habitassem e quisessem sair por entre as finas dessas veias pequeninas cheias com o veneno que me injetam pra curar, é como se animais pesados me tivesse assim pisado e a noite inteira quando saio então essa cadeira que eu nem quis sentar. é como se faltasse um tanto ainda e ha tanto por tirar. estou cercado do que sobra e do que ninguem quer tomar (pra si)
sinto a falta da pequena, da minha mãe pra me segurar a mão... sinto uma onda me atirar... assim com meu problema que parece não ter fim, só começar... sinto medo e uma vontade de chorar mas escondo bem pra caramba quando vêm me perguntar... ei! eu vou me levantar daqui! quero mesmo é passear pra ver passar a pena, pra ver valer dilema de ter tido ou não com a vida seja aí algum problema que não seja assim de esquema de com a morte tracejar... devia acostumar com o risco. quero riscar você em minha pele, moça... quero ter contigo o tema, algum veneno que sana e dana, que rasga e estanca, que entra e engana, mas desvia a tensão dessa semana... quero te telefonar.
é como se fosse esse hospede que aqui ninguém reclama... só me mandam ficar quieto, e deitado nessa cama...
odio é palavra insana...
mas, não estranho das entranhas me sair como quem chama... vem-me aqui tamanha! quero te encontrar. 

Um comentário:

Be Lins disse...

A palavra além de ser dita
pode ser escrita, e sendo assim, ultrapassa o sentido, encontrando um caminho que vasculha entradas e corações.

Essa minha palavra aqui escrita
quer abraçar-lhe o coração.


Beijo
Be

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