Cinza e carvão.

Pouca coisa ainda me falta

Farta necessidade que essa idade me impõem de tanto abandono de mim com as coisas e para comigo. Tudo anda tão caro e dispendioso que reclamar já tem até preço. Sou eu então meu inimigo mais intimo, disse. Pífio, ínfimo, futuro assim não cabe mais palma de mão que não ela já aberta já de antemão.

Não sei se teria trocado,
mas quando era eu jovem ainda foi que deixei perder-me inteiro no meio do rumo qualquer destino que difere rente desse que me range os dentes de calar sozinho. Sou hoje eu meu inquilino de total desprezo, despejo toda culpa e afores por onde dores têm toda cor e amores já não nenhuma.

Perdi-me sem pedir ou me prestar tanta atenção que aquela em boa sorte. Fui-me pra morte, pra um fim que se escapou e o hoje, o que consome e suma, é esse entremeio...

/entrevero

E essa que ainda não veio, tarda a chegar, - parece. Ouvira as preces de minha mãe.
Milhares de migalhas pra o caminho que as aves tomariam, mas marearam águas duras de tempo espesso de fulgor e falhos pensamentos

Renovoôs de alvoradas distintamente distantes que bem mais que antes não se têm mais. Hoje no céu há de algo mais que se diz-

Trair.

Verbos alados. Versos colados pra te fazer sentido essa fase de tantas etapas.

Dispusesse assim,... (silenciosamente)

/A pérfida ação.

Calados, os outros, num calabouço de si mesmos, embrulham-se prantos e rusgas. Diria: tudo é fugaz. Outrora ate os desse atenção, mas hoje não é deste dia. 

Futuramente perder-se o passado será presente, mas agora aqui, não é redenção. Agora aqui por onde conta catar da ponta e o sacrifício por mais difícil seja deste dia o novo inicio... amanhã mais não. Tempo se esvai do mesmo jeito.

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