Saudade

Salga a língua a lagrima - lâmina de cortar sorrisos

De todo friso se via a luz com o ar sempre se escapando pra o vão do mundo

Esse que mesmo no fundo custa chão se tocar, quase nunca toca se é bem se falar. Fadado sempre é o fim pro começo; no meio disso, disso que não se pode ver também, é o agora, - esse que parece durar, e doura. Queima e fustiga a brasa e a pele.

Saudade

Palavra a toa que de toada sempre é pra um, ou causa d’outro ou d'algum lugar. Vez é comum, outrora de novo. Sei bem que sempre me cansa um pouco ser-se assim, bem quase louco, de ter-te e não, ou nunca esquecer. É, cansa um bocado.

Um comentário:

Elizabete disse...

palavras que me fazem tão bem...

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