Sem muito o que dizer


O que ando vendo e ouvindo por aí não diz-se muito dos porquês mas sempre os seus poréns resta a mão vazia e o punho por cerrar resta sempre no decurso em nossas vidas a fé no que virá se assim vier a fé inabalável por saber do não e a incerteza inda ha de restar e é preciso um tanto ainda a essa beleza de fazer você chorar ouvi dizer por ai nas ruas quase escuras e as bocas desse mundo que a dor é do caminho e o sofrer opcional e ha quem tire da topada uma outra dessa estrada de passar na vida incólume e ser assim: sem passarada ao vasto do infinito que me habita em seu volume todo o céu de dentro mesmo ainda e ainda eu tento manter fechada essa de escapar palavra que não lavra nem labuta - até cabia um palavrão mas não me move uma parada nem castiga um só perdão já não convence o sim do não sei já disse antes que ante ainda a madrugada ha de haver algum silêncio e certos desses sim! Precisam de respostas imediatas e o tal do não que esgueira essa fachada é o mesmo em contramão daqui praquela estrada aquela que ainda está aberta e a que a você não resta outra que a próxima em parada onde quer que dê mesmo aí de derradeira brincadeira pouca louca bobagem a vida é de bagagem e toda ela ha de ser deixada houve que ouvi de um moribundo que rodou o mundo e tudo e nada lhe servia de morada nem a bela namorada que um dia deu lhe a mão nem a mãe menina linda que a quem pediu perdão, mas vivera na calçada, os pés descalços a roupa suja e mente desvairada no rosto as marcas de uma vida sem desgosto lhe bastou que da solicitude a solidão fora a primeira a solução mas a segunda sim lhe deu a mão e fora com ela que passou a ser-se então quase completo, repleto de seus sonhos e toda filosofia viajada entre linhas e palavras sem pouco paladar pra dar não tinha nada que um só riso não valesse a paga que negou já de antemão estampou na minha cara a mais dura das lições e me atirou como um poema sem ter problema algum na rima pobre de ser já não é nada e estar é o dilema cada um tem seu esquema mas alguns a consciência de que a conseqüência é a medida e não a média, que tudo é o meio, que não o outro, ou o feio, que carros e rodas sim precisam de freios e o homem de um jeito de ser sem se anular e a toda velocidade  veracidade?  O que se alua custa sanar, definir é limitar, o transito importa, e, é só o que temos e até isso um dia ha de mudar. Quer um conselho? Vá procurar.

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