Refractas de um tempo perdido.

Luta pela manhã como se tivesse forças. Reivindica a liberdade como se tivesse pressa. Vai mostrando a cidade ao passear como se tivesse sorte como se amor te trouxesse algum sabor. Reivindica a manhã, Organiza a passeata, Encara o seu terror. Vai mostrando a cidade como se tivesse aonde ir...

Muda  a minha vida como uma onda em sua mão. Muda a minha vida e eu te quero sem razão.
você, mocinha, vão te deixar levar pra onde do ahá ar no sol lerão seu coração - dirão que é bom e matarão todos seus desejos. vão deixar te carregar pelo sim e pelo não. Vão apenas lavar o sujo em suas mãos. Vão de londe para ahá ar no mar serão agitação - dirão que sim verão. Vão deixar você voar.
E essa brisa sem farol derrama o meu barril para esparr amar-me
com coisas que anti-mesmas se confundem no espiral

faça o que quiser meu bem. faça porque somos da raça
da força do radio da fonte do vento do h de hiroshima da historia o contar, menina.
o céu azul existe novamente mas está calado agora o céu azul do nosso lado.
ainda escuto o escuro do lado de fora do meu céu de dentro que é tão perto do mar. Chute estas estrelas que eu nunca vou escutar, puxe destas nuvens que tudo vem abaixo. Nada mais em mim resta na cabeça. Eu sou um desastre de avião que caiu no seu portão. Ninguém há de ajudar por medo & incompreensão.

E não se fará nada sem amor
E não se fará nada pelo amor
de seu ninguem aqui. Ja faz tempo que eu morri.
Nunca mais te falarei "i'm living in home again"
e meterei o pé na estrada com uma louca dor como uma pedra louca rolando sem parar

Na TV, as bocas abertas babarão um sono indisfarçavel e mil projetinhos de idéias burras desmoronarão a escola em escala de um desastre - um de grande proporção. Não se dedicará esforços a nenhuma matéria ou professor que será ouvido apenas entre papos dos alunos
um atremenda confusão.
Os trabalhos recentes desencorajados porque ficarão brilhantes e pesados como um maço de continental
Porque de café em café mais cigarro se fuma. Porque de filtro pisado será a maquete da próxima capital. Enquanto estiver sem tinta não se usará nanquim. Enquanto estiver sem uso,  não se usará pra nada. Os projetos serão rasgados, serão recolados os papeis vegetais mineralizados. E os panfletos e os jornais, os murais serão despolitizados por uma questão de censura interna como em quatro bares de crossroad nao se faz concentração, fazem-se blues. E os burros da estação vão encher as caixas dagua com formulas e equações. Vão terminar a obra por uma questão de habito - uma questão de paralização interna. Vão tramar soluções brilhantes, mas apagarão-se as luzes e como em quatro bares de crossroad nao se faz concentração, eles vão encher a cara na calçada só pra ver você passar



 

Um comentário:

Be Lins disse...

O vento está intenso.
Transmissão e captação,
suas palavras tem o poder de ecoar diferentemtente, como se algum poder extra de eletromagnetismo à elas fosse acescentado e assim, comprovassem que um átomo de poesia (VIDA) pode de fato ser ponto e onda ao mesmo tempo,
e que as moléculas de tuda poesia resolvessem conprovar igualmente que, indubitavelmente,SIM, elas habitam muito mais que um lugar no espaço.

Elas viajam,
e fazem viajar.

Tô na viagem!


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