ATE LÁ

enquanto que a culpa de uma evolução dos tempos nao cai sobre ninguem eu observo que se diminuem as coisas; valores, sejam eticos, etnicos, economicos e morais, propriamente ditos, conceitos culturais e quanto a ser parte nisso ou dessa nação sem onde, ou, crenças religiosas, fundamentalmente existencialistas, espirituais, o pobre do individuo é um ser sozinho - ha quem diga que as pessoas vem tambem diminuindo com o passar dos tempos, e que é um decurso natural... tudo muda. - os valores sao outros, dizem com um semblante triste os de mais idade, e que aqui, em meu pequeno universo, enquanto o sol se avermelha refletido nos olhos da menina, eu tambem busco e me busco novas ideias, sonoras e horizontes... e eu sou como todo mundo. quem sabe numa galaxia distante, quem sabe não. e ele, o sol, a luz da inspiração despede-se lentamente enquanto se aproxima por tras do que se pode ver (ainda) - pra mim, a cada vez mais se parece comigo entao, esse reflexo desconexo. mas nao me culpo tambem por isso. eu tambem destruo quase tudo o que toco, fizeram-me assim. sou quem nao pareço ser. queria um poder pra te escolher, mas, sou como o outro, e sou menos que ainda que tenso, refletira. ele se mostra enquanto eu recosto meu rosto nas tuas costas... but i cant go now. enquanto tudo e todos fingem que aconteço, eu desconfio de tudo - me permaneço. a minha maneira, sob uma forma retraida e ilesa, passando incolume sob as coisas, em meu interior, secreto e seguro mas expandindo e expandindo, cuidadosamente a espreita pra um dia entao tomar... superar as expectativas que a mim foram incumbidas. planejo tudo em segredo. resistir, esse é o desejo. no mais é isso sempre, beijo, abraço e um feliz ano novo.

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