faltava apenas dar formas a explosão. de modo que me era agradavel entao deixar a ideia de um auto-abandono tomar me conta tal qual facilidade assim se aponta. ate que me envergonho pouco, eu nao me curvo a nada que me envergue muito... estou deixando a flexibilidade de lado dada as circunstancias das coisas, digamos. Do projeto inicial de um tal confinamento às cutiladas e enamoradas passagens, que eu, demasiado me promovo e prometo... essa é a premissa e a permissao, restou-se pouco. restou-me? ...as coisas estavam aprodecidas, perturbadas em mim. eu mesmo me perdia todo dia em meio as conturbações e minhas proprias congruências, trânsito e trafego. minhas papeladas, papelões, essa minha desordem, e o sol que só bate e esquenta o lado de lá da sala, e o ar que nao funciona direito, as contas chegando de toda parte e como sempre é noite no metrô, eu precisava mesmo tomar um sol e voltar a beber... andava preocupado uma vez mais e agora as aftas debaixo da lingua... as aftas? biscoitos passatempo e refrigerante quente. um dia percebi que minha paz havia sido roubada; - contratei um detetive. era tudo uma grande confusão; eu nao me reconhecia no cheiro de minha propria merda. tinha o problema, a velha ameaça de que uma veia me viesse trair - a vc nao sabe nada. as prestações do armario, passagens aereas, que ja havia voado com meu orçamento; o som que nao toca o cd, o pc que ameaça morrer ou me matar de raiva, a falencia dos meus rins; da bexiga, da uretra, da minha consciencia, do meu ser social, do controle remoto e o isqueiro - um dia ha de chover canetas e isqueiros por sobre a cidade - tem razao. começou comprando errado... nao podia dar outra. mas vá! va antes que isso ocorra... um som. um corpo se debatendo cntra o colchao parece nao fazer muito sentido, o asfalto umido e aspero me espera sempre e as gargalhadas... os tuberculosos. um emaranhado de fios soltos a serem cortados e o fim da novela... o novelo se desenrola por sobre o gato de um olho só... eu nao acho nada disso engraçado. pronto! Não falta nada.
faltava apenas dar formas a explosão. de modo que me era agradavel entao deixar a ideia de um auto-abandono tomar me conta tal qual facilidade assim se aponta. ate que me envergonho pouco, eu nao me curvo a nada que me envergue muito... estou deixando a flexibilidade de lado dada as circunstancias das coisas, digamos. Do projeto inicial de um tal confinamento às cutiladas e enamoradas passagens, que eu, demasiado me promovo e prometo... essa é a premissa e a permissao, restou-se pouco. restou-me? ...as coisas estavam aprodecidas, perturbadas em mim. eu mesmo me perdia todo dia em meio as conturbações e minhas proprias congruências, trânsito e trafego. minhas papeladas, papelões, essa minha desordem, e o sol que só bate e esquenta o lado de lá da sala, e o ar que nao funciona direito, as contas chegando de toda parte e como sempre é noite no metrô, eu precisava mesmo tomar um sol e voltar a beber... andava preocupado uma vez mais e agora as aftas debaixo da lingua... as aftas? biscoitos passatempo e refrigerante quente. um dia percebi que minha paz havia sido roubada; - contratei um detetive. era tudo uma grande confusão; eu nao me reconhecia no cheiro de minha propria merda. tinha o problema, a velha ameaça de que uma veia me viesse trair - a vc nao sabe nada. as prestações do armario, passagens aereas, que ja havia voado com meu orçamento; o som que nao toca o cd, o pc que ameaça morrer ou me matar de raiva, a falencia dos meus rins; da bexiga, da uretra, da minha consciencia, do meu ser social, do controle remoto e o isqueiro - um dia ha de chover canetas e isqueiros por sobre a cidade - tem razao. começou comprando errado... nao podia dar outra. mas vá! va antes que isso ocorra... um som. um corpo se debatendo cntra o colchao parece nao fazer muito sentido, o asfalto umido e aspero me espera sempre e as gargalhadas... os tuberculosos. um emaranhado de fios soltos a serem cortados e o fim da novela... o novelo se desenrola por sobre o gato de um olho só... eu nao acho nada disso engraçado. pronto! Não falta nada.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário