Por onde você andava?

A rua andava vazia
E eles se estavam em outro lugar de dobra com o céu por cima
lavando a cabeça
e a
tratar com as contas. Era o trato.
O edifício com as costas cheias
Textos desconexos. Cores.
Protestos que perderam
as bandeiras e não mais são serrados, - não há mais.
Os punhos cortados? Que contra-
os punhos cortados que contra-(a)
os punhos cortados que e contra-dição!
Eu no meu lugar, no escuro do céu de dentro
ensaio o solo e calo
Nenhum arranhãozinho
Propago a voz peito – Palavra.
O leito debruçado e choroso
Enquanto deito os cabelos pra ver a maquina,
as engrenagens funcionando, 'trabalhando idéias soltas'
A ordem mundial e as suas programações tele-
vizinhas
ELES FINANCIAM O TRAFEGO
causas e danos
Cegos com a lei
tura dos muros
(eles nos dizem muito)
E houvera o grito:
Mensageiro tem-
pó, nos leve e nunca mais!
AS RUAS VAZIAS DE NOVO VAZAVAM COM OS MESMOS
ESQUINAS, JARDINS, VIELAS
TAMOIOS CERCANDO ESCADAS
AS DANÇAS DO FOGO E A PRAÇA
FAVA E CAPIM NAS MALAS
O VENTO
CATANDO AFER
RUGEM

SOMBRAS CATANDO SOIS, OS
CARROS VELHOS RANGIAM ALAMEDAS QUANDO O SILENCIO SE QUEBROU NO ASFALTO. DA AUGUSTA A CONSOLAÇÃO, PARAISO É PRA OUTRO LADO.


O som das cordas nos céus.
res
soa
a vida desperdiçada no café de lá
No adeus ao pé da estrada ninguém chorou
Beira com os lagos, e à desolação
dos rios de ano inteiro
O sono das rochas nas fotografias
Memória apenas
São tão sozinhas...
(Essas meninas?)
E o solzinho à tarde é só
Sem ninguém pra ver
pes
soas mortas sem saber ainda
deitadas na registradora, o sono não. Ninguém se olha.

- seus quartos suas covas -

Ah... Se arrasta
Arrasta-se!

Não era! Mas ‘tava’ lá. Dependurada.
A rede que tranca as pessoas e ninguém viu?!
Ela tem uma boca enorme
Agora, as folhas secas perdem sua cor nas calçadas
E não há ninguém pra ver... Outrora, estão sempre ocupados demais pra ser. Senhora, cuida bem dele.
E contra a parede, já bem exposta, ela sorriu. E eu não posso mais com isso...
Arremeto o meu poema a porta da tua casa, (eu paro e poso)
Permito e
posso.
Eu passo dessa!

Eu ligo as antenas
Planto o jardim satélite pra ti comigo
E eles se abraçam
E abarcam
Toda uma historia de não
Ter nenhuma
, (sem se saber)
Correm no ar
Com suas birutas
Vagas/ vazias
Vazando estrelas
Pra um céu pros outros e pra ninguém...
Tudo é de um tchau
E pronto; Já se afastaram. Fim.

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