Entro a toda nessa estrada, tudo vai passando sem parar. Os monumentos vão se emoldurando, as paisagens desbotando, flores. O homem maquina cheira o calçamento como um cão ao outro, ele já não se reconhece. entre outras cores, o movimento é sempre desesperador, deveria ser desesperador, mas um homem outro observa tudo lentamente, - meu rosto num cartaz – eles passam e ninguém vê. Outra, menos vistosa, posa e se ri, e eu torço o bico, os carros passam para onde? Alguém avista e, também desgosta – bicicleta. Eu olho com os olhos atentos – de novo queima o seu caminho, os olhos ardem sem querer. Um beijo. O lago iluminado e paciência. Tanta testemunha, um concerto magnífico. Seis olhos se admiram. Tantos se espantam, e por tão pouco, - sempre não é assim. E um todo lhe abre os braços, outros pedem carona. A fonte agora sou eu. Outro prova e se alimenta, uns descem, outros decidem que não. Eu morro sem saber, e é a toda agora. Não tem nada de novo aqui, - eu paro e penso. E o desfile insiste em continuar... Sem mim.

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