POUCO DE MIM




Já não é mais segredo que tudo é tão real, quanto que as ruas são quase retas e as esquinas, semi-curvas. Que, a princípio, nem lhe estão espionando, e muito provavel-
mente, jamais sua cabeça será jogada num liquidificador. Mas o que eu não sei é do buraco negro, do oposto, do escuro. Não gosto de para-
nóias, do medo, do irreal, da mania, do vício, da carta-bomba, da morte, da meni-
na tonta que vomita em mim as regras do como ser, do consumismo e do banal. Sei e, até então, que não se cura o aids. o câncer, a lepra. Não se cura a falta de security. De amor barato. Mas eu não sei muito. ou quase nada, e assim como você, eu, tambem, sei muito pouco sobre mim.

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