sempre

vez ou outra, tudo muda. vez ou outra, com na caixa, vagalumes; os meus volumes todos pesam demais e, mais que isso; a lua sempre estará lá! só a abservar. ela sabe de tudo. eu, mesmo mudo, da pra escutar - pra encrustrar a dor. seja onde eu for, eu prometo: eu nao me meto em confusao, pois carrego comigo o amor. - coisa preciosamente perigosa. tanta gente procura aí... eu mesmo, ja parti diversas vezes. me escapei de mim. por ver do fim, o proximo - reparou como parecem apaixonados, os proximos dos mutilados? a gente sempre perde um pedaço. eu mesmo acho, que ja não caibo, quase nao preencho figura com os amor que tenho e trago, parece loucura? da dor, não é? é, deve doer... mas o tempo faz coisas terríveis com o que a gente guarda.

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