Porque rio disso

Enquanto roda essa ciranda
visam os urubus
o mundo em desatino
Eu, por minha vez,
não.
Tenho fé nesse homem,
que mesmo um insulto
a toda a crianção,
tem também sua parte deus,
- que presunção, do homem, que esse sim fez deus sua imagem e semelhança... acha ainda posso mudar a gênese. sim! por que não? deus fez tudo bonito, sim harmônico, mas fez o homem... esse ser. e deus parou.

contemplou o que criou e deu-lhe o sim, o não e a escolha. o homem, que há, olha que impressionante, de tanto incerto, nem de perto viu-se a sublimidade, mas viu-se estranho entrando a força - como jogado num mundo atroz - que na verdade não. nem um de nós tem seu lugar se assim de pronto. o mundo de natureza selvagem é selvagem para o homem, para ele, não. funciona. o homem fez sua própria natureza sobre o mundo, fez de tudo estranho e incomum de espaço e seu lugar pra se assemelhar, funcionou? não. (e a graça ta aí).
 Enquanto roda essa criança 
seu sorriso em esperança vai 
se desmanchar. O meu, 
que acho que sei, 
não. Eu gosto.

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