Percebo que o que me nóia na verdade a paranóia vem sempre é da TV com seus noticiários seus diários não-informativos de verdade com toda atividade advinda de outro homem com bem menos escrúpulos que eu que também não entendo nada e fico ali cara parada com a testa em bombardeio quem saberá primeiro se já é o fim ou está no meio esse enredeiro de ser assim grosseiro sem nem pouca informação pra tatear na mão com aquele pobre coração vazio partido ao meio de outro entrevero que veio passageiro, mas o espaço ainda está lá danando mais que sana e há tanto é tanta insônia que a cama é de faquir e ali nem é feliz, mas pena o que nem quis, é que o tempo é por um triz, e dá da infeliz cidade que há tanto já se ostenta que é da vida a cicatriz e rebenta no caminho o que não tenta; o que não inventa nada e agüenta, e finge assim... Tanto faz pra mim agora. Eu, como outrora já dizia: quero meus dias afora, bem distante disso aqui. Quero é bem mais de mim, me afasto do controle, dessa estação; freqüência... Quero a consciência do dia de hoje, do momento agora, deste que nunca acaba que é o deus eterno, que tanto pode ser o que eu quiser, do inferno ao outro, que é bem melhor que pressuponho e não coloco nada nunca nesse sonho, vamos lá, vamos ser sinceros? Quem é que diga que esse inverno fará d’algo assim de terno e outra gravata que a simples cara grata que é comum em receber? Eu também não tento, eu nem experimento, mas tenho ainda em lhe dizer: que assim com essa TV, com essa programação, já ta foda de viver. Não dá mais não. Não da mais pra entender a que se estende tanta tragédia, a falta d’ética e compromisso, essa comedia, esse comício desde o inicio o povo em meio disso. Há que tanto há que doer? Quanto ainda há de morrer pra alguém notar que vida aqui é de viver, e que nisso é ser essência, pô. Mais que querer, ser é de outras coisas, que a gente anda, senta, filma e sonha em cima e sina ruim, meo, há tanto se anuncia já e não há ninguém pra ver que o curso, que esse decurso assim sem pulso, não dá outra, você vai ver... É pior que o uso e não ter mais com o quê, que tanto resta a acontecer, - e o homem já sabe o homem esse deus, o figura ilustre; resta reconhecer que assim não dá pra ser nem pra espalhar notícia, que tantos há por ai salvando, bem mais do que matando, bem mais que esse oceano, tanta gente vem se amando e não podemos nos esquecer, problema tem um monte, mas a cada um, um resolver. Nunca um revolver. Mas ta. É. É só querer. Deixem-se é em paz com as maravilhas, com o carnaval, com o futebol, com CQC, que queira... TV aberta é uma besteira. Mas também, viu? Eu vou dizer: quanto ai vai pra trincheira? Vamos? Quero ver. Vai se vir lá com um canivete, nem um pivete pra ate ajudar sem receber ou assim querer pra crer no que tem aí a dizer... Sua filosofia por mais que viajada toda ela meo não é nada mais que isso, sabe? Sua. E seja onde for... Ao que tenha amor, meo; deixe-se com a sua e eu com a minha, por favor. assim estaremos em paz. Agora, falou.
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