eu não sei mais, mas me parece que


foi de braços dados que cruzaram suls com a cidade, transaram alamedas feito flores dessa idade - eram lindos no lugar. tanta era a densidade que os olhos iluminados se sorriam por contar que a coisa era de sempre e sempre assim iam se estar, de sonhos na calçada que alimentavam madrugadas, que dançavam com a fumaça e o silencio quando na se ha o que dizer ou nem precisa pressa pra se chegar a nada, sentados num banco de cais citavam filosofias viajadas verdades inteiras em meio a tarde com de paisagem o balanço dos barcos. um cha de ervas, coqueteis pra esquentar todos os abraços que couberem nesse espaço reticencial e o que se guarda num abraço? que nome se dá a isso? essa coisa é coração que sabe ja decor que falta é de aflição, que algo que doi e fere rente, que range os dentes se algo ha de culpar a pena... mas sempre ha um problema ou dois, sempre é de algo que depois, quem sabe, a gente acha que se for valer é questao de se voltar, nao é de se remediar, nem costurar poema, é de se entregar a vida, seu caminho é sem dilema, se a quem doer que doa, machado e alfazema. se hoje meu braço é só, é só porque nao acena pra me chamar e eu vou vou por ai por qualquer parte achando que esperar-te tem um quê qualquer de arte.

Um comentário:

Be Lins disse...

Você é demais com as palavras, logo, deve ser demais com a vida, e com as coisas da vida...

Um beijo no seu eu bonito.

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