Deixa rolar...

É no “entretanto” que se escondem as entrelinhas da entrevista entre nós dois. Mas me parece que entre isso, aquilo tudo se jogou fora e, aguardo mesmo eu sem lugar. O transito de meus dias e o decurso do estagno, do queda falso sem par ao peito que me lanço pra quebrar. e é sempre... é sempre quando te cala que fica clara qualquer razão... Mas quer saber? Não cabe... Não cabem mais, alguns silêncios merecem resposta imediata, alguns, que como golpes de marreta me chamam a tensão de um sem-momento, do isolamento do frio polar, o fio que se enrola é o mesmo que ha de cortar. e as linhas, as linhas foram cortadas quando eu lhe chamei de noite, quando eu lhe quis contar que toda conquista depende de um só sorriso e nunca de um riso a sós.

Eu quis lhe contar que todo corte por mais profundo ainda se fecha e cicatriza e é quando deixa. E deixa agora dessa historia de ter pra quê com a geografia e a natureza das coisas que não se estendem, assim, tão bem, tranqüilas. Eu vou com o tempo e o vento que carrega montanhas num sopro bom - que é o mesmo vento que sopra os cabelos e os teus ouvidos num gesto e o som. O vento, o vento é comigo. Não têm defesa, pressa com a presa, e está por toda parte. E ate que ache me insulta então, me ofenda, por favor. Faça o que quer que for mas entenda que atender a bosta do telefone é primordial pra um alô. O resto é saudade, e e não é por mal que essa vontade é de consumir. é de se valer com pena. eu sei. eu sei. nao tem problema. e, só pra contar nos altos eu não vou sumir nem lhe assumir qualquer que seja desejo estranho que quer me queira, acho tudo uma grande besteira e necessidade alguma de lhe provar nessa cidade todos se sabem todos se escondem e se acovardam por entre escombros de suas próprias edificações, os seus castelos de areia branca, que de amarela ou mesmo por isso, não amar demais. De amar a pena, e de amar apenas já não tem conta nem tem sinais. Já não se encontra o que do inicio ficou pra traz. Vai! Faz o que faz, me xinga. Xinga toda essa raiva bota pra fora abre um buraco e se meta dentro pra ver que fora e fora isso, nada é tão, nem tanto intenso, e, tudo se está, e é sem lugar... Nós é que somos tudo isso. E desde o inicio, eu te avisei. Pra sempre é uma via sem sua saída que mesmo ainda entre uma pedra e outra historia pra contar, pra sempre ainda e assim será. Deixa rolar.

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