Os rostos, os gostos; gestos... Tudo que se transforma. Deforma a face do que já era antes e ante que suma, eu jogo pro céu adiante. Por entre o espaço e o verso que passa incólume do alto de sua quietude onde as mãos não tocam a minha carne e essa metade tremula e a outra coberta em sangue, que um dia, como o outro espaço e a tudo que estende em forma há de sumir secar
E feito como era antes, nada em lugar.
Nem as vozes vazam paredes que vezes rompem o que eu tranco e guardo e muda fere e fere e dana e é só reclama o pó de meu poema esse ninguém declama sempre é o silencio e o arco da sobrancelha centelha de meu problema que assim me toma deste que é todo seu e o nome a língua essa que a mim fustiga essa que se mistura feito pedra na rua faz a triste figura cólera e calabouço o esboço do lembro é turvo risco e a beira de um precipício inda é o melhor que o salto inda que o salto estenda o instante do infinito e toda a figuração a sincope de um deus terreno e o tédio de ser pequeno fora agora de palha e feno e tudo já quer queimar
Não entre aqui não tem lugar fique aonde esta firme aonde esta não, por favor, não venha agora não vem buscar a voz que foz de meu rio secou que o abunde hoje é redundo e ante o inicio pra o fim avante eu sou o meio do que há-se errante já quer saber, não tenho medo. Não tem problema. Se assim bem quer, se venha... Porque já posto esta o poema.
Um comentário:
Juntei os pedacinhos de sua cabeça quebrada e pus de volta na caixa..
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