SONHO?


Diria, podemos compreender um sonho em diversos, senão infinitos, níveis, partindo de vários enfoques, detalhes e orientações, dentro e fora do relato de um sonho, no fim, todas as interpretações, mesmo que contraditórias, jantam-se para o que poderia ser considerada a “verdade do sonho”. Podemos pensá-lo do ponto de vista estrutural do “eu”, enxergando assim as estruturas básicas e como estamos nos relacionando com elas. Podemos do pondo de vista do desejo, podemos desconstruí-los a partir dos resquícios mnemônicos que o influenciaram, podemos pensá-lo, ainda, do ponto de vista da ausência ou excesso e seus conteúdos contemporâneos. Se não formos limitados, estaremos sempre falando de uma mesma coisa e seria o algo por debaixo do psiquismo, o inumano, o paralelo do “algo único por debaixo do mundo” que disse há tempos.
Vou partir de uma mosca que lhe aparece no inicio, no meio e no fim do sonho, e logo de cara já sou mais abrangente do que qualquer ponto de vista que citei no parágrafo anterior. Certamente trata-se de assuntos contemporâneos, mas trata-se de evolução, começo, meio e fim e de estrutura, que ainda por cima, terá que ser, de certa e forma, organizada para a compreensão da estória. Com certeza usarei também da relação com os resquícios mnemônicos “reais” para a compreensão da estória e toda, é claro. E não invalido, porem, tudo o que disse antes, o “interesse”, e “preocupação”, seja o que for, mais gritante ao momento presente, seja por fatores contemporâneos ou constitucionais. É como a idéia da “une-multiplicidade” e o convívio comigo e minhas veredas desvairadas. E estudar uma coisa única coisa, não com o fim de se especializar, mas buscando a plenitude. Misturemos relatividade e compreenderemos que, no fim, o que muda é o referencial do objeto visto, que é sempre o mesmo.






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