Não.

Não estendo o que se entende por caminho uma só estepe desse lobo que se esconde em mim risonho, que se esconde em mim sozinho. Tranquei o que podia no porão de minhas idéias com a chave que eu te dei sem perceber - você invadiu o espaço que havia antes tirando a tudo o seu lugar como se pudesse então jogar janela agora a outra paisagem - esse seu descaso com tudo e lacrimeja quando almeja alguma voz - essa tua certeza de que sou assim atroz... A vez agora é minha de cuidar dessa ruína que transponho em sustentar assim sem nós.
Agora a tudo um tanto importa e se a porta jaz aberta e aqui o que me cerca são os sós, os cacos e outros traços do que um dia a descoberta fez-se resplandecer quanto um sonho por se ter... Tivemos. (Nos vemos? vai saber’?)
Mas eu não vou ceder. Eu não vou ceder a sede de seu gosto gasto todo em minha saliva pra depois já me esquecer... Não. Eu não vou ceder. Que é que cabe aqui que não o resta e o pode ser? Eis a minha estrada e nessa pra você já não há mais outra entrada, saída e porque ver... Agora sou o que posso e você o que por crer - não pode! Comigo jaz. Não pode! Não pode mais poder tirar da sorte de comigo ate a morte, só lhe cabe o separar... E pára. Para sempre nunca mais.
Não repara se eu chorar - é de outro olhar meu lado norte e é pra lá que eu cá vou mandar. Vou do outro lado, vou assim meio calado, de acalanto e indelicado e, se por ventura a vida for de outra dureza, tenha certeza... Comigo, o que viveu, perdeu-se... Ficou lá incrustado no passo já passado, naquele abraço dado que você já se esqueceu, mas não perdeu beleza.

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