A porta ainda estava aberta quando eu me dei conta que devia parar de fumar. Me faltou ar-
repender na hora certa, - e como eu sempre deixo as coisas pra depois, desisti logo. Aceno um tchau e sigo. Eu não me despeço de ninguém. Só sigo o meu caminho andando disperso, bem perto ao meu destino. Eu acredito nas coisas por um tempo. Depois eu paro. A esquina tem uma dobra enorme. É sempre tanto lixo e quase sempre é pouco. Mas hoje as coisas parecem diferentes. Quase nunca é o contrario. Hoje começa o começo e o tempo começa a esgotar. ME ESGOTO NO ESGOTO E NÃO GOSTO desgosto logo dessas pessoas, eu não pareço com ninguém, ninguém se parece comigo. Somos todos tanto antigos. Tentando evitar o tempo e o medo das coisas, nas coxas dessa outra carne, ah, quanta que já é vaidade. Não é bem verdade. Acontece que acontece a da oportuna e outra maldade. Não quero nem lembrar que fui pra ela que eu mesmo dei meu coração e eu disse toma. Leva... e ela levou? Arrancou pedaço ou dois, colheu antes, colheu depois, mas o batido mesmo deixou por cá. Pois. A vida é dura, não é assim? Pois, não devia.
O sol brilha como se a quisesse comer quando assar. Sua asa é tão bonita, eu penso. Ela caminha sem direção rodando as ruas e outros lugares que não aqui. Não. Ela não parece daqui. É “soft in time”, e eu gosto tanto disso. Se ela parasse eu ate diria algo que pudesse tornar o nosso amor pra sempre, mas ela não pára. Eu também não persisto muito em nada, logo ela passa. Contudo, na vida é assim também... Eu assisto a coisa toda. Eu sou o rio.
Mas tanto ainda por parar que isso é só o começo. Viver mesmo é de morrer, e mata mesmo. Cedo ou tarde tudo ‘inda se acaba e dana e o resto todo... Por um triz. Babe, foi por um triz. Pensei que ia morrer toda aquela gente, tanta gente inteira, (muitos faltando um pedaço também, não era fácil.), tanta doideira junto, tanta da coisa a toa. Todos os olhos. E eram tantos, em todo canto, ‘tava ali, me olhando’ – eu
Me faltou arrepender no tempo certo talvez. Daí, acho que fui gostando, eu sou assim com as coisas. Mas mesmo assim, saltou a garganta: - Eu paro se você parar?!
Ela seguiu na bicicleta acenando um tchau. Eu mesmo fiquei com aquela estranha sensação de que todos me podiam ver.
E queriam mesmo algum assunto. Daí então, troquei o som nosso de cada dia pra o bicho do mato depois do buscador. Faltava ar. Faltava algo que eu nem sei se estava ali um dia, ou antes. Isso vem me deixando louco. Fundindo a cuca.
O que eu fazia sem fumar?! O que me ocupava que não a culpa de cada um? Difícil saber.
Atenham-se ao som e as palavras, elas vem se aproximando
Passo a passo com o corredor.
Uma luz que vem e entra sempre estranho sempre entrando sem bater vai parar n’entranha e estranha e solta por um tempo vai ficar depois me acorda. a cor é um claro de assim sem onde. E os olhos? Me esconde o sol pra enxergar a vista e cante, e encante tudo, vai me tocar. Acho que é Musica.
E é a princípio, ainda é cedo quando o som, me desperta a dor (coisas de outro mundo até e então), me acorda todo, mas pode ser mau sem nem ser tarde. Quem que é de marte e mesmo? Me mate sem pavor e um cano, não encane não, só me deixe dormir.
Você pode reclamar e tudo, mas todo dia eu acordo e a cor de um todo está lá, plena. Não há problema. Não há questão nem quanta aquela de manhã. Tudo é um perfeito espreguiçar, boceja e alonga. Eu faço. Aquela água. Há esperança. Uma ânsia de esperar, deitado. Inspirado, espiralizando tudo e o corpo de quarar ao sol, exposto. Aquela luz. As coisas todas acontecendo. As contas vencendo por pagar ou não agora mais um esforço de enforcar gravata e a vida toda é um nó que só não desata aqui, por que não é vez, e é bem de ser, se dessa vez você nem vir pra cantar e conta. Me atrase todas as manhãs.
Reclamo todo dia
/Doíam, as costas. Isso, porque a cama não é bem uma e sendo assim má, desse jeito, tudo é no chão e o resto em cima. Jogado não é solto. Não agüento não. Quê isso? E é sempre pena. Sempre é o problema. Vem pra calhar e racha. E é o cara
lho que dá e quebra a coisa toda e ataca. Empata a vista, e empaca a historia.
Ou, a falta é grana ou é com o prazo, mas falta ainda. Ou é o começo, ou o fim com a falta, o meio é o mesmo. E haja muito. Paciência. anda doente. Doendo dentro ate deitar. Mas haja não. Aja.
Todo dia só dia começa quando eu acordo. O mundo começou assim. Ou não.
Tudo é tão e de vagar... Que eu vago. As mariposas me acompanham, e me apanharão, um dia.
É um tanto torto todo dia ou um tango tonto, e tanto a ponto que as minhas primeiras memórias daquele que vem chegando eu quase sempre, todo dia é perto bem perto mesmo que eu vou e perco. Entende? Me escapa e some. Bem, acaba quando dorme. Mas nasce outro e acorda novo de manhã. “Me escarra e come” na porta com o banheiro – é o quinto passo ao levantar. Tudo é direito. Depois de feito, logo vai e se acostuma à cor do asfalto e o céu. Tudo é tão e tanto quando e ainda é cedo, não é? Não é formidável? Acho também. E o que eu procuro está bem aí vagando solto no pra encontrar e encosta a barca. Uma vida farta todo mundo quer. Uns enfartam querendo, ou gemendo de tanta dor. Peso é o fracasso. Rua de pedra. Em cruz ilhada e morta
de medo toda alma sente se soul. E So. So. Soul-much alone. Eu ando as ruas com os pés dispersos. Disposto, me exponho ao risco. E o concreto o ato de pedra. Se pó ao pó, – faz vez de barro – ao pó de fato. Tudo é fiasco. Eu sinto como se estive por um beiço de pulga
Filho de puta tem que ser ruim? Tem tanta puta, tem tanta culpa. Às vezes, há males que vem, não vem? Femáles
Eu ando as ruas com o tempo esperto, cada vez mais perto de acabar. E eu não posso deixar isso acabar comigo. Eu creio em sorte. Que a dor desses cortes irão por passar. E passaram-se os anos. E passarão. O grande na história é não ser pequeno. Isso é heróico? Não sou paranóico, acontece que eu não me lembro se eu morri e então eu tenho mesmo é de correr perigo por aí. Afinal, por mais ‘moral’ que me pareça se a vida é um risco, brother. Se arrisque viver. E viva. Que a vida morra com a paz que teve, e fique bem no bem de dentro e não o contrario a fora exposto e posto ai mesmo pra esse lugar
Desejo de sorte pra lidar com a morte é um corte que não tem vazão; e sangra. Dana todo porque é sem razão. Se for inevitável então perdure. Pendure esqueça. Não me aborreça com essa de ajudar. Eles pedem demais e esperam. Eles perdem de mais o etéreo o eterno sem poeira. Poeira é coisa passageira. Não há bagagens pra meus pensamentos.
Atravesso a cidade cantando a vida catando histórias e cicatrizes pelo chão, que se vão ou voltam, dirá o contrário, e ainda é tempo. e estará certo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário