sem desculpas

acho que me suicidei segundos atras. acho que me lancei janela a fora pra os braços do asfalto no meio da rua no meio dos carros pra te pegar na contra mão e te oferecer a minha entre outros raros. ou é só para loucos? acho que só quis lhe chamar a atenção fazendo algo sem perdão assim pra poder dormir em paz e mesmo assim... inda que não; estava cansado de ser  e enfim: tao sem vestigios, tão sem noção de que qualquer coisa ao fim a mais, por mais que nao pareça, por mais que a gente esqueça, jamais fica pra tras. e era mesmo o que faltava pra tombar de vez o pote. pra sempre se lembrar, pra me mandar à sorte (pra me matar, a morte) e a mercê de meus instintos, dos destinos que eu nao escolhi. desses tantos descaminhos, esses poços escavados que cavei com os proprios pés. e eu quero paz e peno, quero e vou sofrendo. acho que sempre e não, não estou aprendendo. pena é só o que resta de se ter. ao fim tudo é novembro. e acho que eu nao vi problema na dobra o troco de eu tambem ter sido o louco de contigo perdoar pra ficar me remoendo. perdura ainda esta ideia do monstro em sua vida; de da trilha, o teu caminho, de comigo, um outro rumo. ja que eu nao aprumo mais chega desses tantos tristes ais e vou de vez pro fim com o mundo do andar que aqui me lanço é pra nada entao sobrar que um tchau sem nem falar de um canto sem remanso. quem diria que no fim ja desse amor só resta o ranso.

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