gira a ampulheta

com tudo como o mar, meu peito é areia soprada pelo vento; todo movimento no mesmo lugar. a cabeça fustiga, a lingua arranha e, os olhos, ventando distancias, querendo mesmo é chegar. as coisas me vem amigas, me ficam e invadem, trocando a ordem com o mesmo encanto. estou sempre lá, aqui, qualquer lugar é doce onde quer que está - e falta se mede? é menina louca, doida a dançar.

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