Fresta





Há entre mim e o outro, algum muro que um murro certeiro nao se pôde romper, porém, com o toque da ponta e com o dedo, se faz partir como antes, tambem fez você de mim para o outro. "Eu não sou eu, nem sou o outro. Sou qualquer coisa de intermédio", era o que gostava de cantar prame encantar em todo canto, sozinho hoje, de mim, eu sou o centro. hoje me sento em desalento e vou com o vento, pairar, parar você em me invadir em me afastar trancar por dentro, como se fosse muro, como se fosse mundo, e eu mudo sem poder mudar... mas hoje rompo, e com o mesmo dedo e ouro, todo e qualquer tesouro que me apontou você. Eu vou pra qualquer lugar nesse buraco - paisagem de interior nas molduras do orifício.

Ante meu dedo, e eu vejo tudo fora pra botar tudo dentro, num salto solto, num vôo intenso. isso é o que eu penso... Falta mesmo o tenso do espesso suspenso no ar. E pra minha idade, o tempo é livre.

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